segunda-feira, 31 de março de 2008

A Língua

Élcio

A língua é enxerida,
Contudo, indispensável.
Com memória indelével,
Limitada em sua guarida

Prova do farto a mingua
Temperos e temperaturas.
Da pele nas curvaturas;
Ao sabor de outra língua.



Do corpo é quem sinaliza,
Se verde ou vermelho,
Se avança ou finaliza.

Se a refeição se fará
No sagrado e com molho
Ou no profano, ao Deus dará.


Imagem: Internet

10 comentários:

Anônimo disse...

Seu texto teve alguma relação com a música do Caetano? Gostei muito, muito, muito.

Obrigada pela visita! Venha sempre que puder e quiser.

Beijos.

Francieli Hess disse...

Maldita santa língua!
:]

Camilinha disse...

dizem que quem queima a língua perde 50% do tesão...

será?

aposto que sim...

santa língua...

beijos daqui...

fgiucich disse...

La lengua, sin duda alguna es una gran exploradora de sabores. Gracias por tu visita. Abrazos.

Kiara Guedes disse...

Voltarei mais vezes por aqui. Assim a gente vai trocando figurinhas...
Bjs

Angela Ursa disse...

Gostei bastante do poema da Língua :)) Abraços florestais da Ursa

La Maya disse...

E o que seria de nós, se a língua não fosse mesmo esta enxerida que é?! rs
Adorei!

Seja sempre bem vindo ao Cena7!

Beijos

Milena Magalhães disse...

Ola, muito bom! Que venha mais e mais poemas, textos, palavras!

Obrigada pela visita e pelas palavras amaveis!

Um abraço.

un dress disse...

muito linguado!

e claro, a lembrar me dos rolling stones...:)

douglas D. disse...

blogs diversos.
imagino-os com caras diversas,
ou cara alguma.
imagens soltas,
desenhando cores
imaginárias.
abs!