Elcio
Dorme amor, que eu velo o teu sono.
Serei o Cavaleiro da Triste Figura,
Insano, bravo e, ao mesmo tempo terno.
Dorme silente, sem nenhuma agrura.
Sei que um dia hás de retornar;
Até lá, serão dias de expectativas...
Continentes hei de contornar,
Dormirei com suas nativas.
Buscar-te-ei na rebentação,
Nas espumas das marés,
E perscrutarei cada constelação.
Contudo, enquanto não voltas, sou cão sem dono,
Sou flecha sem arco; sou homem dos cabarés!
Pois, dorme o amor (em mim) e eu velo o teu sono.
Foto: Internet - Desconheco autoria
segunda-feira, 14 de abril de 2008
terça-feira, 8 de abril de 2008
Há lágrima que jamais rola
Élcio
Há lágrima que jamais rola
Em geral isso é por orgulho.
Ela enrijece, vira pedregulho.
Pouco importa; se há marola
Ou não dentro naquele peito.
Não ela não rola; sedimenta.
Olhos rubros, cor de pimenta?
Não senhor, não sou afeito.
E isso, confesso me incomoda
Causa estupefação; estranheza.
Nos dias atuais está fora de moda;
Esconder sentimentos é idéia tola!
Contudo, o pai de Isabella em sua frieza
Ainda cultua a lágrima que jamais rola.
Imagem: Internet - Desconheço autoria.
Há lágrima que jamais rola
Em geral isso é por orgulho.
Ela enrijece, vira pedregulho.
Pouco importa; se há marola
Ou não dentro naquele peito.
Não ela não rola; sedimenta.
Olhos rubros, cor de pimenta?
Não senhor, não sou afeito.
E isso, confesso me incomoda
Causa estupefação; estranheza.
Nos dias atuais está fora de moda;
Esconder sentimentos é idéia tola!
Contudo, o pai de Isabella em sua frieza
Ainda cultua a lágrima que jamais rola.
Imagem: Internet - Desconheço autoria.
Assinar:
Postagens (Atom)